sábado, 21 de janeiro de 2012

O ADEUS DE PELÉ AO SANTOS

CAMPEONATO PAULISTA DE 1974
SANTOS X PONTE PRETA 
A revista Placar já alertava o fim.

Quando tinha 34 anos, ele fez sua despedida oficial dos gramados brasileiros.
Pelé sai de campo derrotado pelo Corinthians, e adia o adeus.
CORINTHIANS 1 x SANTOS 0
Local: Estádio “Paulo Machado de Carvalho”, no Pacaembu.
Data: 29 de setembro de 1974
Corinthians: Ado; Ze Maria, Baldochi, Brito e Vladimir; Tião e Adãozinho: Vaguinho, Lance (Zé Roberto), Rivelino e Peri.
Santos: Cejas; Wilson, Marinho, Oberdã e Zé Carlos; Leo e Brecha; Cláudio Adão. Adilson (Ferreira), Pelé (Mazinho) e Edu.
Gol: Rivelino (14-2).
Árbitro: Armando Marques.
Renda: Cr$ 768.739 (66.871 pagantes)
No vestiário da Vila Belmiro, veste a camisa 10.
Pelé, que doava seu salário a entidades carentes e começava a administrar negócios próprios, demonstrava que queria encerrar sua carreira ao final de seu contrato com o Peixe, em outubro daquele ano. 
Pelé caminha pelo vestiário em direção ao campo pela última vez.
Naquele período, sua média de gols era de 0,45 por partida, algo fraco, em se tratando do maior jogador de todos os tempos. Eram as últimas rodadas do primeiro turno do Campeonato Paulista, e o alvinegro da Vila Belmiro fazia uma campanha mediana. Pelé fizera somente dois gols em dez partidas do certame. 
O time do Santos entra em campo.
E aquela quarta-feira, 2 de outubro, parecia perfeita para uma despedida do tamanho devido para tamanha sumidade futebolística. No domingo anterior, aconteceu seu último jogo no Pacaembu. Estádio abarrotado, mas ele deixou o campo aos 32 minutos de jogo, por sentir uma contusão. Ficava, então, a preocupação: conseguiria Pelé fazer sua despedida três dias depois? "Jogo nem que seja de muleta", garantiu o Rei. O que se viu, então, foi uma comoção nacional para a partida Santos x Ponte Preta - quer dizer, para a despedida dele.
Pelé é como sempre foi durante sua carreira o centro das atenções.
SANTOS 2 x PONTE PRETA 0
Local: Estádio “Urbano Caldeira”, na Vila Belmiro.
Data : 02 de outubro de 1974
Santos: Cejas; Wilson, Vicente, Bianchi e Zé Carlos; Leo e Brecha; Cláudio Adão, Da Silva, Pelé (Gilson) e Edu.
Ponte Preta: Carlos; Geraldo, Oscar, Zé Luis e Valter; Serelepe e Serginho; Adilson, Valtinho (Brasinha), Valdomiro e Tuta.
Gols: Cláudio Adão (44-1) e Geraldo (Contra, 10-2).
Árbitro: Emfdio Marques Mesquita.
Renda: Cr$ 219.371 (20.258 pagantes)
A zaga da Ponte Preta não deu mole ao Rei , marcou em cima.
Os ingressos esgotaram no mesmo dia em que foram postos à venda. Ônibus e carros saíam de todas as partes do país rumo à Baixada Santista. Vendedores ambulantes vendiam feito água. Mais de 250 jornalistas de todo o Brasil e do mundo deslocaram-se para cobrir este momento histórico. Ficava no ar um temor de um incidente igual ao de meses antes, quando um alambrado da Vila Belmiro cedera por superlotação. Mas a vontade de acompanhar a despedida de Pelé dos gramados brasileiros era maior que tudo. 
Oscar se antecipa a Pelé, que teve no zagueiro um bom marcador.
Às 18 horas e 20 minutos, foram abertos os portões da Vila Belmiro. Num piscar de olhos, não restava lugar mais nem para minúsculas moscas, tamanha era a lotação do estádio, gerada pela importância do fato. Duas horas depois, Pelé subia pela última vez o corredor do vestiário para defender o alvinegro da Baixada pela derradeira oportunidade. Um sorriso tímido para as câmeras, nenhuma declaração na entrada em campo. O agradecimento à torcida, o recebimento das homenagens e deu. A bola ia rolar. 
Pelé pede a bola , Oscar se aproxima encurtando o espaço.
 E a bola rolou. Mas ninguém dava muita importância pro jogo em si. Santos e Ponte Preta não era o que importava. Pelé era o que importava. E ele jogava visivelmente no sacrifício. Porém, por vontade própria, pois este momento era impossível de ser perdido.
 
Geraldo e Edu observam Pelé disputar a bola pelo alto.
Aos 15 minutos, a bola é cruzada. Ele cabeceia e Carlos, à época com 18 anos, pratica grande defesa. Mas oito minutos mais tarde, não dava mais. Pelé estava totalmente sem condições de seguir jogando. 
Aos 23 minutos do 1º tempo, o Rei do Futebol se ajoelha, é o fim.
Então, dirige-se ao centro do campo, pega a bola, ajoelha-se no gramado e levanta os braços dizendo "obrigado, Deus". Chegava, então, ao fim a trajetória do maior jogador de futebol da história da humanidade nos campos do país para o qual dera três títulos mundiais e um sem número de alegrias. 
Pelé visívelmente emocionado dá a volta olímpica, 
Jornalistas e torcedores invadiram o campo. Ele tira a camisa molhada, ergue-a e inicia uma volta olímpica, livrando-se dos microfones e de tapinhas nas costas. 
Os jornalistas se amontoaram pelos alambrados e pelo campo.
A apoteótica despedida do Rei na casa onde fez seu nome e sua história. Na seqüência, ele voltou ao vestiário, se arrumou e deixou o estádio Urbano Caldeira num carro do Corpo de Bombeiros escoltado pela Polícia Militar. 
desta vez não para comemorar um título, mas para agradecer...
A propósito: a partida do Santos contra a Ponte Preta, pelo primeiro turno do Campeonato Paulista de 1974, seguiu em frente. 
... a sua torcida, ao seu público o carinho por todos esses anos.
Gilson substituiu o Rei. Aos 30 minutos do primeiro tempo, Cláudio Adão marcou Peixe 1 a 0. Aos 11 minutos da segunda etapa, a Macaca fez gol contra, com Geraldo, o segundo dos mandantes. Na seqüência, um apagão interrompe o jogo por meia hora. 
Com a camisa que tanto amou, a única que conheceu.
Reiniciado, termina com vitória do Santos por 2 a 0. Mas não importava mais quanto acabara a partida. O que ficara mesmo, para sempre, era a despedida de Pelé dos gramados brasileiros. Nunca mais eles receberam uma expressão individual sequer semelhante.
Todos queriam ver de perto o rei.
Pelé entra no vestiário para nunca mais voltar. Lágrimas!
FONTES DAS IMAGENS
topicos.estadao.com.br 
www.omelhordaweb.com.br

gmaniacos.com
terceirotempo.bol.uol.com.br
FONTE DO TEXTO


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O RETORNO DE ROBERTO DINAMITE ( ROBERTO THE RETURN OF DYNAMITE )

CAMPEONATO NACIONAL DE 1980 
 VASCO 5 X 2 CORINTHIANS ( A VOLTA DE DINAMITE )
Roberto nos braços da torcida em sua chegada ao aeroporto.
Roberto domina a bola diante da marcação de Vladimir.
Roberto estava inspirado , afinal fazer 5 gols em um só jogo, é raro.

Vasco Da Gama 5 x 2 Corinthians (SP)

Data: 04/05/1980

Campeonato Brasileiro

Local : Estádio Do Maracanã (Rio De Janeiro – RJ)

Arbitro : Carlos Sérgio Rosa Martins

Público : 104.474
Gols : Caçapava (Corinthians 11/1ºT), Roberto Dinamite (Vasco 13/1ºT), Roberto Dinamite (Vasco 27/1ºT), Roberto Dinamite (Vasco 37/1ºT), Roberto Dinamite (Vasco 39/1ºT), Sócrates (Corinthians 43/1ºT) e Roberto Dinamite (Vasco 27/2ºT)
Vasco – Mazarópi, Orlando, Juan, Léo, Paulo César, Dudu, Guina, Jorge Mendonça, Catinha (Paulo Roberto), Roberto Dinamite e Paulinho (Aílton) Técnico : Orlando Fantoni
Corinthians – Jairo, Zé Maria, Mauro, Amaral, Wladimir, Caçapava (Djalma), Basílio, Sócrates, Piter, Geraldão (Toninho) e Wilsinho Técnico : Jorge Vieira

Roberto dispara na corrida e detona o goleiro Jairo.1 x 0.
Nesto dia 4 de maio de 1980 temos o que é tido por muitos vascaínos como o jogo mais emocionante de suas vidas: O jogo da volta do ídolo e artilheiro Roberto Dinamite ao Maracanã após uma curta passagem pelo Barcelona. 
Bola na rede , Dinamite corre para sua torcida, está em...
Hoje, Dinamite matou sua fome de gols balançando cinco vezes as redes do Corinthians, numa goleada por 5 a 2 válida pelo Campeonato Brasileiro, e levou os torcedores ao delírio. 
...extase , a vibração é geral, alegria , alegria , Robertão voltou.
Roberto Dinamite em êxtase ! 
O abraço dos companheiros a beira do campo.
Roberto esteve infernal, aqui parte no contra ataque.
Roberto estava muito motivado, e não desperdiçou mais uma chance.
Jairo deu rebote, Dinamite chega junto e marca mais um.
A festa parece não ter fim, Catinha abraça Roberto.
O herói da tarde é entrevistado ao final do jogo.
Roberto joga sua camisa para a torcida.
O ingresso de arquibancada do jogão.

Fonte do Texto
Adaptado da reportagem do jornal O Globo.

Fontes das Imagens
portal R7
netvasco.com.br
 Ag. Estado
Revista Placar ( Editora Abril )

ZICO TORNA - SE O MAIOR ARTILHEIRO DO FLAMENGO


Flamengo 1 x 0 Goytacaz (RJ) Campeonato Estadual Especial :21/02/1979.
Em fevereiro de 1979, jogando contra o Goytacaz, o “galinho” quebrou o recorde de Dida maior artilheiro do Flamengo até então) , aliás, seu ídolo de infância. Marcou seu 245º gol, em partida contra o Goytacaz

     Fonte: Revista Placar

SÚMULA DO JOGO HISTÓRICO

Eram seis minutos do segundo tempo de um jogo bastante equilibrado. Atuando em casa, o Goytacaz realizava uma de suas melhores apresentações no atual campeonato especial do Rio de Janeiro. 

Na base de contra - ataques rápidos, ameaçava interromper a série de 25 partidas invictas do Flamengo. 0 a 0 no placar, Carpegigiani ganha uma bola no grande círculo, passa por Manuel e lança a Adílio, que tabela com Cláudio Adão.


 O centroavante recebe e faz um lançamento sob medida para Zico. Livre de marcação ,este avança, dribla o goleiro Augusto e faz 1 x 0. - de bola e tudo. Começa a festa. É o gol 245 de Zico vestindo a camisa rubro negra, o gol que o 
transforma no maior artilheiro de toda história do Flamengo, superando o recorde que dura mais de quinze anos foi de Dida. Os jogadores do Goytacaz ainda reclamam impedimento. Mas o juiz Moacir Miguel dos Santos considerou o lance absolutamente normal. Tanto que , antes mesmo do chute de Zico, ele 

correu para o meio - campo , certo de que a bola iria entrar. Uma vitória muito pouco convincente. Mas nem por isso a grande torcida flamenguista que foi a campos - Apesar da chuva - saiu decepicionada com o jogo. O time não foi tão brilhante como nas partidas anteriores? Tudo bem: Zico estava lá e, com seu gol 245, garantiu a alegria da massa.
O. Campos

Zico recebe a bola, a defesa do Goytacaz pára...
...,o juiz deu validade ao lance, aí o galinho driblou o goleiro...
...para a direita e caminhou em direção ao gol...
, olhou para o árbitro, viu que estava legal e chutou...
... a bola para o fundo das redes. Pronto, finalmente o galinho...
marcava o gol 245 , e passava a marca do artilheiro Dida, e , a partir daquele momento tornava-se o maior artilheiro da história do Flamengo.

FONTE DAS IMAGENS

Revista Placar (Editora Abril)

FONTE DOS TEXTOS
Professor : Eudo Robson e O. Campos 

A ÚNICO JOGO DE SÓCRATES E ZICO JUNTOS PELO FLAMENGO ( ONLY A GAME TOGETHER SÓCRATES AND ZICO NO FLAMENGO )

CAMPEONATO CARIOCA DE 1986

Sócrates e a recepção ainda no Aeroporto, do amigo Zico.

Sócrates assina sue contrato, Geoge Helal é todo alegria.

Sócrates com a bola é recebido pelo craque Zico, para o 1° treino.

E o magrão já chegou fazendo propaganda pelo Sul América!

FLAMENGO 4 X 1 FLUMINENSE

Sócrates o grande estreante da tarde.

O time do Fluminense foi recebido no vestiário do Maracanã com uma faixa: “Obrigado, tricampeões. E feliz 1986, ano do tetra!” No outro vestiário, o do Flamengo, Zico e Sócrates se preparavam para subir juntos pela primeira e última vez ao gramado do Maracanã vestindo o Manto Sagrado. Era o Fla-Flu de abertura do campeonato estadual daquele ano.
  ( Em pé ) Leandro, Cantareli, Mozer, Andrade, Jorginho e Adalberto.   
 ( Agachados ) Bebeto, Sócrates, Chiquinho, Zico e Adílio.

Pelo menos por um jogo, o sonho se realizou.

Zico sentiria o joelho e realizaria uma nova cirurgia, afastando-se do campeonato.
Dez anos antes, Zico havia feito quatro gols em um Fla-Flu. Mas no dia 16 de fevereiro de 1986 entrou em campo para ouvir a torcida do Fluminense gritar: – Bichado! Bichado! Bichado! O joelho esquerdo não era mais o mesmo, e aquele jogo era o grande teste desde a agressão covarde de Márcio Nunes.
Pena que o destino não quis.
Sócrates dá entrevista ao repórter da TV globo antes do jogo.
Zico revela sua emoção e as expectativas da campanha do Flamengo. 
A jovem estrela Bebeto domina a bola num Maracanã lotado.
Dez minutos de jogo, Adílio vai ao fundo pela esquerda e cruza para à meia-altura. Zico voa entre a zaga tricolor e mete a cabeça. Paulo Vitor vai buscar no fundo da rede e ouve a torcida do Flamengo gritar, irônica: – Bichado! Bichado! Bichado!E não parou por aí. O Galinho ainda faria mais dois, para delírio dos rubro-negros, e eterna dor de cabeça dos tricolores, que não tiveram outra opção senão se render ao talento do Camisa 10 da Gávea.
Bola centrada da esquerda por Adílio, encontra Zico ...
Estréia do Campeonato Carioca de 1986. Todas as atenções voltadas para a então chamada “Máquina Tricolor”, tricampeã estadual. Porém, eles jogariam contra um Flamengo que tinha um meio-campo formado por Andrade, Sócrates, Zico e Adílio, com Bebeto na frente, Jorginho na direita e Leandro e Mozer na zaga. Um clássico daqueles! Era, aliás, a estréia de Sócrates no Flamengo. Totalmente ofuscada pelo brilho do rei maior do futebol rubro-negro.
...no meio da área que de cabeça marca seu primeiro...
Próximo de completar 33 anos, o maior jogador da história do Flamengo completou naquela tarde de domingo, no Maracanã, o carnaval iniciado pela Mangueira na noite anterior, durante o desfile das escolas de samba campeãs, na Marques de Sapucaí. 
Zico dá uma bicicleta diante de Leomir.


O Galinho, chamado de “Bichado” pela torcida adversária, devido a problemas no joelho, respondeu em campo às provocações.
... gol no clássico que marcava a estréia de Sócrates.
Logo aos dez minutos, começou jogada pelo meio, tocou para Adílio, que cruzou à meia-altura. Zico  apareceu como uma flecha no meio da zaga tricolor e cabeceoou: Flamengo 1×0. E os gritos de “Bichado” vinham agora da torcida rubro-negra, em tom irônico.
 O Fluminense empatou com Leomir, mas aos vinte e sete minutos do segundo tempo houve uma falta na entrada da área. No primeiro tempo, Zico havia mandado uma na trave. Dessa vez, a bola em curva pegou Paulo Vitor no contrapé e entrou no ângulo esquerdo.
Zico recebe o combate de Jandir, Andrade acompanha.
Estréia do Campeonato Carioca de 1986. Todas as atenções voltadas para a então chamada “Máquina Tricolor”, tricampeã estadual. 
Bebeto com uma boa atuação e o gol, vai se firmando como titular.
Porém, eles jogariam contra um Flamengo que tinha um meio-campo formado por Andrade, Sócrates, Zico e Adílio, com Bebeto na frente, Jorginho na direita e Leandro e Mozer na zaga. Um clássico daqueles! Era, aliás, a estréia de Sócrates no Flamengo. Totalmente ofuscada pelo brilho do rei maior do futebol rubro-negro.
Aldo , Vica e Romerito cercam o galinho, ainda dois estão na sobra.
Próximo de completar 33 anos, o maior jogador da história do Flamengo completou naquela tarde de domingo, no Maracanã, o carnaval iniciado pela Mangueira na noite anterior, durante o desfile das escolas de samba campeãs, na Marques de Sapucaí.
 O Galinho, chamado de “Bichado” pela torcida adversária, devido a problemas no joelho, respondeu em campo às provocações.

Falta na entrada da área , Zico bate no contrapé de Paulo Vitor, bola...
no canto esquerdo alto da trave ,Gol! ,Gol! de Zico !

 A alegria de Zico é compartilhada por Adalberto.
Logo aos dez minutos, começou jogada pelo meio, tocou para Adílio, que cruzou à meia-altura. Zico apareceu como uma flecha no meio da zaga tricolor e cabeceoou: Flamengo 1×0. E os gritos de “Bichado” vinham agora da torcida rubro-negra, em tom irônico.
Sócrates acompanha o ponta Tato e dá o primeiro combate.
 O Fluminense empatou com Leomir, mas aos vinte e sete minutos do segundo tempo houve uma falta na entrada da área. No primeiro tempo, Zico havia mandado uma na trave. Dessa vez, a bola em curva pegou Paulo Vitor no contrapé e entrou no ângulo esquerdo.
Zico e Sócrates realizando o sonho da galera rubro-negra.
“Xinxim e acarajé, tamborim e samba no pé”, dizia o samba-enrendo da Mangueira daquele ano. E dentro de campo, via-se era talento nos pés. Bola no pé, de pé em pé, até Bebeto acertar uma bomba e fazer o terceiro, aos trinta minutos. 

Sócrates mesmo fora de forma se esforçou bastante.
Mas era um Fla-Flu de Zico, sabiam disso aquelas oitenta e quatro mil pessoas no Maracanã. Aos trinta e quatro, pênalti para o Flamengo. Zicão na rede, quatro a um, e uma agradecida massa flamenga cantou durante dez minutos, sem trégua: Recordar é viver, o Zico acabou com você!

De pênalti, Zico marca o quarto gol consumando a goleada.
Ele mostrou, ainda, pelo menos dez jogadas de efeito, como um passe de calcanhar de 15 metros que deixou um surpreso Bebeto na cara de Paulo Vitor, um drible absolutamente desconcertante em Leomir, um chute no travessão, além de executar uma bicicleta magnífica, iniciando um contra-ataque que merecia acabar em gol. 
Os dois melhores jogadores do Brasil.
Após o jogo, não conseguiu conter a emoção. Sentado na sala de massagem do vestiário, mãos entrelacadas, cabelos desalinhados, chorou por quase 10 minutos. Um desabafo.
Zico dá entrevista no vestiário, afinal fazer 3 gols num Fla x Flu não é comum. o galinho fez um paretidaço.



FONTE DAS IMAGENS

- Revista Placar ( editora Abril )
- Jornal O GLOBO
- lancenet.com
- transmissão da TV GLOBO.
flamengonet.blogspot.com
www.opopular.com.br

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